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criança sendo medicada

Cuidados essenciais ao administrar remédios em crianças

25/09/2024

A administração de medicamentos em crianças exige cuidados especiais devido à sensibilidade do organismo infantil, que ainda está em desenvolvimento. Diferente dos adultos, as crianças possuem uma resposta fisiológica distinta aos remédios, o que as torna mais vulneráveis a reações adversas, intoxicações e outros efeitos colaterais. Por isso, é fundamental que qualquer uso de medicamento seja supervisionado por um médico, garantindo a segurança e a saúde dos pequenos.

Um dos maiores perigos relacionados ao uso de remédios em crianças é a automedicação. É comum que, na tentativa de aliviar sintomas como febre ou dor, pais recorram a medicamentos sem prescrição médica, sem saber que muitos desses remédios podem não ser adequados para certas idades. Medicamentos comuns para adultos, como alguns antitérmicos ou anti-inflamatórios, podem causar efeitos graves em crianças menores de cinco anos. Segundo Carlos Ortencio, diretor pedagógico do Colégio João Paulo I, de São Paulo (SP), “é imprescindível que os pais evitem qualquer tipo de automedicação nas crianças, pois as consequências podem ser muito sérias”.

Além da questão da idade, também é necessário prestar atenção à dosagem e ao tipo de medicamento administrado. O pediatra sempre vai recomendar a medicação baseada no peso e nas condições de saúde da criança. Uma dose incorreta pode facilmente levar à intoxicação. A superdosagem de remédios comuns, como analgésicos, pode causar danos graves ao fígado e rins, enquanto o uso frequente e sem necessidade pode mascarar sintomas mais sérios, dificultando o diagnóstico de problemas de saúde maiores.

Outro ponto de atenção é a possibilidade de reações alérgicas. Algumas crianças podem desenvolver alergias a determinados medicamentos, o que pode se manifestar por meio de sintomas como coceira, inchaço, dificuldade para respirar e, em casos graves, choque anafilático. Monitorar a criança após a administração de um medicamento pela primeira vez é crucial. “Os pais devem estar atentos a qualquer alteração no comportamento da criança após o uso de remédios e procurar ajuda médica caso percebam algo incomum”, alerta Ortencio.

O uso inadequado de antibióticos é outro risco importante. Quando administrados sem a devida orientação, os antibióticos podem não eliminar completamente uma infecção, favorecendo o surgimento de bactérias resistentes. Esse fenômeno não só dificulta o tratamento futuro como também representa um risco para a saúde da criança e da comunidade.

Para evitar esses problemas, é essencial que a farmacinha doméstica contenha apenas medicamentos prescritos por um médico e que sejam seguros para o uso infantil. Remédios para febre, diarreia e alergias podem estar entre os itens indicados, mas sempre sob orientação profissional. Além disso, todos os medicamentos devem ser armazenados fora do alcance das crianças, prevenindo o risco de ingestão acidental.

Seguir essas orientações garante que a saúde das crianças seja preservada, evitando os perigos da automedicação e da administração inadequada de medicamentos. Ao adotar uma postura cautelosa e buscar sempre a orientação médica, os pais contribuem para o bem-estar e a segurança dos seus filhos. Para saber mais sobre remédios para crianças, visite https://oglobo.globo.com/saude/saiba-quais-sao-os-riscos-de-usar-remedios-em-criancas-sem-orientacao-pediatrica-5106276 e https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/perigos-da-automedicacao-em-criancas.htm

 


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