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Aluna escreve de lápis ao lado da professora

Sinais e intervenções necessárias para a discalculia

04/09/2024

A discalculia é um distúrbio de aprendizagem que afeta a capacidade de compreender e manipular números e conceitos matemáticos. Esse transtorno neurológico, muitas vezes confundido com simples dificuldades em matemática, impacta diretamente o processamento numérico, dificultando tarefas cotidianas como contar, calcular e reconhecer símbolos matemáticos. A discalculia não se limita a uma fase escolar, já que seus sinais podem aparecer desde os primeiros anos de aprendizado até a adolescência, manifestando-se de formas distintas conforme o desenvolvimento do estudante.

Entre os sintomas mais comuns estão a dificuldade em associar números a quantidades, problemas em memorizar a tabuada e a necessidade constante de usar os dedos para calcular. Crianças pequenas podem demonstrar dificuldades em aprender a contar ou entender a diferença entre quantidades, enquanto adolescentes podem enfrentar desafios mais complexos, como a interpretação de gráficos e cálculos mentais. "É crucial que pais e professores estejam atentos a esses sinais e entendam que a discalculia vai além de uma simples falta de esforço ou interesse", destaca Carlos Ortencio, diretor pedagógico do Colégio João Paulo I, de São Paulo (SP).

O diagnóstico da discalculia é complexo e exige avaliação especializada, geralmente realizada por psicólogos ou neuropsicólogos, que aplicam testes específicos para identificar déficits na habilidade matemática. A condição pode ser confundida com outros transtornos de aprendizagem ou com falta de empenho, o que torna essencial a observação atenta de pais e educadores para que a criança receba o apoio necessário. "A falta de um diagnóstico precoce pode levar a frustrações e baixa autoestima, impactando o desenvolvimento acadêmico e social dos alunos", acrescenta Carlos Ortencio.

As causas da discalculia ainda não são totalmente compreendidas, mas há evidências de componentes genéticos e disfunções cerebrais que afetam a forma como o cérebro processa informações numéricas. Embora não exista uma cura, intervenções precoces podem atenuar significativamente os efeitos da discalculia. Estratégias como o uso de recursos visuais, jogos educativos e suporte em sala de aula, como mais tempo para provas ou uso de calculadoras, são fundamentais para ajudar esses estudantes.

O tratamento da discalculia envolve adaptar o ambiente de aprendizado às necessidades específicas de cada criança, promovendo um espaço inclusivo que respeite seu ritmo. Pais e professores devem trabalhar em conjunto para identificar as melhores abordagens, garantindo que a criança receba o apoio emocional e acadêmico necessário. Com o suporte adequado, é possível minimizar as barreiras impostas pela discalculia, permitindo que a criança desenvolva habilidades matemáticas essenciais para a vida cotidiana.

Para saber mais sobre discalculia, visite https://institutoneurosaber.com.br/artigos/discalculia-quando-a-dificuldade-com-a-matematica-e-um-disturbio-de-aprendizagem/ e https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/criancas/discalculia-em-criancas-o-que-e-como-identificar-e-tratar,29b36ac951352311a7200862b613bdabnjifb1at.html#google_vignette

 


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