02/09/2024
A literatura infantil brasileira é um verdadeiro tesouro cultural, cheio de histórias que misturam fantasia, folclore e a vida cotidiana, contribuindo para a formação das crianças e adolescentes. Monteiro Lobato é uma figura central nesse cenário, sendo considerado o pioneiro da literatura infantil no Brasil. Seu clássico “O Sítio do Pica-Pau Amarelo” apresenta personagens icônicos como Emília e Dona Benta, que não só divertem, mas também educam, promovendo valores como coragem e sabedoria. “A literatura infantil brasileira é uma ponte entre o imaginário e o aprendizado, proporcionando lições valiosas de maneira lúdica”, comenta Carlos Ortencio, diretor pedagógico do Colégio João Paulo I, de São Paulo (SP).
Além de Lobato, autores como Ana Maria Machado e Lygia Bojunga também se destacam. Ana Maria Machado, com sua obra “Menina Bonita do Laço de Fita”, celebra a diversidade racial e a importância do respeito às diferenças, enquanto Lygia Bojunga, em “A Bolsa Amarela”, aborda temas como a identidade e o desejo de crescer, de maneira envolvente para o público infantojuvenil. Essas histórias não só entretêm, mas também ajudam na formação emocional e cognitiva das crianças, oferecendo uma visão ampla sobre o mundo ao seu redor.
A literatura infantil no Brasil também abraça o folclore e as tradições culturais, mantendo viva a memória de lendas como o Saci e a Cuca, que são abordadas nas obras de autores como Ziraldo e o próprio Monteiro Lobato. Isso ajuda a transmitir o folclore de forma acessível para as novas gerações, preservando a rica herança cultural do país. Para Carlos Ortencio, “os livros infantis brasileiros são ferramentas que conectam as crianças com suas raízes culturais.”
Mauricio de Sousa, embora famoso pelos quadrinhos da Turma da Mônica, também tem um papel importante na literatura infantil brasileira. Suas histórias falam diretamente aos jovens leitores, promovendo valores essenciais como amizade, honestidade e respeito, de forma divertida e acessível. A literatura infantil brasileira, com sua diversidade de estilos e temas, continua a encantar e educar, ajudando a formar leitores críticos e conscientes.
Os livros infantis brasileiros variam de acordo com a faixa etária, proporcionando histórias simples e ilustradas para os mais jovens, como “A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda” de Sylvia Orthof, até narrativas mais complexas para adolescentes, como as obras de Pedro Bandeira, que exploram temas profundos sobre sociedade e identidade. Essa variedade garante que cada fase da infância e adolescência seja marcada por uma conexão única com a literatura, facilitando o desenvolvimento de habilidades cognitivas e emocionais.
Incentivar a leitura de clássicos da literatura infantil brasileira é essencial para que as crianças e adolescentes reconheçam e valorizem a cultura nacional. Ao entrar em contato com essas histórias, eles desenvolvem um senso de pertencimento e identidade, além de se tornarem leitores mais críticos e engajados. A literatura infantil brasileira, com seus personagens memoráveis e enredos envolventes, continua a moldar gerações de leitores, perpetuando uma tradição rica e significativa.
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