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moça com lenço florido na cabeça, gritando num megafone, que a luta das mulheres continua

Mês dedicado à Mulher reforça que a luta delas continua

19/03/2024

A importância das ações e lutas femininas são objeto de estudo, durante todo o mês de março, pelos alunos do Colégio João Paulo I

O Dia Internacional da Mulher é uma data que carrega um chamado histórico muito importante: a recorrente luta das mulheres por direitos e espaços na sociedade. Elas não podiam votar, não tinham acesso à educação e muito menos eram autorizadas a assumir cargos políticos.  

Dessa forma, o Colégio João Paulo I está trabalhando a temática durante todo o mês de março. O objetivo é oferecer aos estudantes conhecimento histórico, reconhecer a luta e identificar o que ainda precisa ser conquistado por elas, preparando os jovens para uma sociedade mais igualitária. 

A preocupação do corpo docente está em disseminar conteúdos que possam reforçar a autoestima das mulheres, abordar os valores do aspecto feminino e gerar reflexões sobre o respeito ao sexo feminino. 

A data

O Dia Internacional das Mulheres teve origem no movimento operário, com várias lutas e enfrentamentos pelo mundo. Um deles foi em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto. 

A data 8 de março só foi formalizada após uma greve em meio à guerra em 1917, quando as mulheres russas exigiram "pão e paz" — e quatro dias após a greve o czar foi forçado a abdicar, e o governo provisório concedeu às mulheres o direito ao voto. Mas o Dia Internacional das Mulheres só foi oficializado em 1975, quando a ONU começou a comemorar a data.

A partir de então, a data se divide na celebração dos avanços políticos/sociais até a atualidade e, ao mesmo tempo, não deixa de lado o viés de elevar a conscientização quanto à desigualdade de gênero e o combate à violência. Uma luta constante. 

Afinal, a luta da mulher é uma luta diária. E neste mês tão simbólico, vale a pena apresentar algumas mulheres brasileiras que fizeram a diferença na área da educação. 

>Maria Firmina dos Reis - foi a primeira mulher a ter um livro publicado na América Latina.

>Maria Augusta Saraiva - foi a primeira mulher a se formar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco — atual Faculdade de Direito da USP, em 1902. 

>Maria Laura Mouzinho Leite Lopes – a primeira mulher Doutora em Matemática do Brasil. Além disso, também foi a primeira mulher a se tornar membro titular da Academia Brasileira de Ciências.

>Annita de Castilho e Marcondes Cabral – criou o primeiro curso de Psicologia do Brasil, na Universidade de São Paulo.

>Maria Augusta Generoso Estrella - foi a primeira mulher brasileira a se formar em medicina, em 1881.

>Dorina Nowill - foi uma educadora brasileira cega que criou, em 1946, a Fundação Dorina Nowill, inicialmente chamada de Fundação para o Livro do Cego no Brasil. 

>Ana Mae Barbosa - é a principal referência no Brasil quando o assunto é arte-educação, além de ser a primeira brasileira a conquistar um doutorado na área. Suas pesquisas e programas educativos deixaram contribuições para a pedagogia nacional e mundial.


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