07/06/2024
A hiperatividade infantil é um desafio crescente enfrentado por muitas famílias e educadores. Este texto tem como objetivo esclarecer o que é hiperatividade, identificar seus sintomas e oferecer orientações sobre como lidar com essa condição de maneira eficaz.
A hiperatividade infantil é um distúrbio neurológico que se manifesta desde a infância, caracterizado por agitação constante, dificuldade de concentração e comportamentos impulsivos. Essas características podem impactar significativamente o aprendizado e a socialização da criança, exigindo uma abordagem cuidadosa e compreensiva para seu manejo.
Carlos Ortencio, diretor pedagógico do Colégio João Paulo I, destaca a importância da conscientização sobre a hiperatividade: Entender as particularidades da hiperatividade é essencial para oferecer o suporte adequado e melhorar a qualidade de vida das crianças afetadas por essa condição.
Os sintomas da hiperatividade são variados e podem incluir:
Agitação constante: crianças hiperativas raramente ficam paradas, movendo-se constantemente e demonstrando uma energia inesgotável.
Falar excessivamente: a tendência de falar muito e interromper conversas é comum, refletindo a impulsividade característica da condição.
Dificuldade de concentração: a incapacidade de focar em tarefas pode prejudicar o desempenho escolar e as atividades diárias.
Impulsividade: a tomada de decisões rápidas e sem pensar nas consequências pode levar a comportamentos arriscados.
Problemas de sono: a agitação pode se estender à noite, dificultando o descanso adequado.
Para um diagnóstico preciso, é necessário observar se esses sintomas persistem em diversos ambientes e afetam significativamente a vida da criança. A consulta com especialistas, como psicólogos e pediatras, é fundamental para confirmar a hiperatividade e iniciar o tratamento adequado.
Embora as causas exatas da hiperatividade não sejam completamente compreendidas, fatores genéticos e ambientais desempenham um papel significativo. Entre os fatores ambientais, destacam-se complicações no parto, tabagismo durante a gravidez e alterações hormonais. Além disso, crises familiares e maus tratos também podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição.
O tratamento da hiperatividade infantil geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo:
Terapia comportamental: técnicas de psicoterapia podem ajudar a criança a entender e gerenciar sua condição, promovendo mudanças comportamentais positivas.
Intervenção educacional: adaptações no ambiente escolar e métodos de ensino específicos podem facilitar a concentração e o aprendizado.
Medicação: em casos mais graves, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas. Esses medicamentos devem ser monitorados por um neuropediatra.
Suporte familiar: o envolvimento e a compreensão dos pais são cruciais. Criar uma rotina estruturada, incentivar atividades que exigem foco e proporcionar um ambiente tranquilo são ações essenciais para o manejo da hiperatividade.
O apoio da família e dos educadores é vital para o desenvolvimento das crianças hiperativas, permitindo que elas alcancem seu pleno potencial, ressalta Carlos Ortencio.
Além do tratamento profissional, algumas ações podem ser implementadas em casa:
Estimular atividades físicas: exercícios regulares podem ajudar a canalizar a energia da criança de forma positiva.
Promover a leitura: a leitura diária pode melhorar a capacidade de concentração e reduzir a agitação.
Utilizar técnicas de relaxamento: práticas como a meditação e exercícios de respiração antes de dormir podem melhorar a qualidade do sono.
Com a compreensão adequada e estratégias eficazes, é possível melhorar significativamente a qualidade de vida das crianças hiperativas, permitindo que desenvolvam suas habilidades e potencial de maneira plena.
Para saber mais sobre crianças hiperativas, acesse https://www.psicologo.com.br/blog/hiperatividade-infantil-agitacao-ou-indisciplina/ e https://conteudo.zenklub.com.br/blog/para-voce/hiperatividade/