28/02/2025
Crianças que crescem com uma alimentação equilibrada têm mais chances de se tornar adultos saudáveis. Os primeiros anos de vida são decisivos para formar hábitos que influenciam o desenvolvimento físico, mental e até o desempenho escolar. Para isso, os pais podem começar com medidas simples, como definir horários fixos para refeições e lanches, o que ajuda a regular a fome e evita escolhas impulsivas.
Envolver os pequenos no preparo dos alimentos é uma estratégia eficiente. Quando participam, as crianças se sentem parte do processo e ficam mais curiosas para experimentar sabores novos, como frutas ou vegetais. “Tornar a comida um momento de descoberta desperta o interesse natural dos pequenos”, afirma Rosimeire Leme, diretora pedagógica do Colégio João Paulo I, em São Paulo. Apresentar esses ingredientes de forma criativa, como em vitaminas coloridas ou pratos divertidos, também aumenta a aceitação.
A composição das refeições deve priorizar o que vem direto da natureza. Frutas frescas, legumes cozidos, cereais integrais e proteínas magras, como frango ou ovos, são opções que nutrem sem sobrecarregar o organismo. Já os ultraprocessados, como salgadinhos e refrigerantes, carregados de açúcar e sódio, devem ficar de fora sempre que possível. A água, por sua vez, é a melhor escolha para hidratação, superando sucos prontos ou bebidas adoçadas.
Os pais têm um papel central como exemplo. Crianças observam e imitam o que veem em casa, então adotar uma rotina alimentar saudável em família faz diferença. “Os hábitos dos adultos são um espelho para os filhos, especialmente na infância”, destaca Rosimeire Leme. Se todos comem bem, a resistência a novos alimentos tende a diminuir com o tempo.
A escola também influencia esse aprendizado. Lanches levados de casa podem complementar essa rotina, com combinações simples como pão integral, queijo magro e uma maçã. Já a merenda escolar, quando bem planejada, reforça escolhas nutritivas, afastando os industrializados cheios de gorduras ruins. Pequenas exposições frequentes a alimentos saudáveis, sem forçar, ajudam a ampliar o paladar infantil.
Nutrir bem impacta mais do que o corpo. Crianças com uma dieta rica em ferro, ômega-3 e vitaminas do complexo B mostram maior foco e energia nas aulas. Por outro lado, excessos de açúcar podem levar a picos de agitação e quedas bruscas de atenção. Em alguns casos, a suplementação de ferro ou vitamina A, orientada por médicos, previne deficiências que afetam desde o apetite até a imunidade.
Planejar as refeições com antecedência evita improvisos pouco saudáveis. Reservar um momento para decidir o cardápio da semana, incluindo opções variadas e práticas, mantém a consistência. Assim, a alimentação saudável vira parte do dia a dia, sem parecer uma obrigação. Para saber mais sobre alimentação saudável, visite https://dragiupediatra.com.br/5-dicas-para-promover-uma-alimentacao-saudavel-na-infancia/ e https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca/primeira-infancia/alimentacao-saudavel