24/01/2025
O ato de brincar diverte a criançada e também tem a capacidade de estimular habilidades cognitivas, emocionais e sociais. Atividades lúdicas como jogos de memória, quebra-cabeças e brincadeiras com rimas não só promovem diversão, mas também fortalecem o raciocínio lógico, a criatividade e a concentração.
Jogos estruturados e o brincar livre oferecem oportunidades únicas para as crianças explorarem conceitos fundamentais. Um simples jogo de tabuleiro pode ensinar a lidar com frustrações e a celebrar conquistas, enquanto brincadeiras que envolvem contagem, como dominó ou baralho, introduzem noções matemáticas de forma leve e divertida. Além disso, ao interagirem com os colegas, os pequenos desenvolvem habilidades como empatia, negociação e trabalho em equipe. "As brincadeiras são uma ponte entre o prazer e a aprendizagem, ajudando a criança a desenvolver competências essenciais de forma natural", afirma Rosimeire Leme, diretora pedagógica do Colégio João Paulo I, de São Paulo.
As brincadeiras também contribuem para a retenção de conhecimento. Segundo a Pirâmide de Aprendizagem de William Glasser, a interação ativa e os debates durante as atividades lúdicas aumentam significativamente a absorção de conteúdos, com taxas de retenção que podem chegar a 70%. Isso evidencia como essas experiências práticas são mais eficazes do que métodos exclusivamente teóricos.
Outro aspecto importante das brincadeiras é o estímulo à curiosidade e à exploração. Experiências científicas simples, como criar um vulcão com bicarbonato de sódio, são excelentes exemplos de como o aprendizado prático pode ser engajante e significativo. Crianças que têm a chance de experimentar e descobrir por conta própria desenvolvem não só o interesse pelo conhecimento, mas também uma autonomia que beneficia a aprendizagem em longo prazo.
A inclusão também é um ponto-chave. Brincadeiras adaptadas, como blocos de montar ou jogos sensoriais, oferecem oportunidades para crianças com diferentes necessidades participarem de atividades enriquecedoras. Para Rosimeire Leme, "a inclusão no brincar promove um ambiente de acolhimento e respeito, permitindo que todas as crianças explorem seus potenciais ao máximo".
Por fim, o brincar livre é fundamental para o bem-estar emocional. Ele proporciona um espaço de relaxamento e criatividade que não só melhora o humor das crianças, mas também reforça a capacidade de resolver problemas de maneira independente. Para saber mais sobre brincadeiras, visite https://www.ninhosdobrasil.com.br/aprender-brincando e https://neuroconecta.com.br/como-estimular-a-aprendizagem-por-meio-de-brincadeiras/#google_vignette